LD DigitalLD DigitalLD Digital
  • Quem somos
  • Notícias
    Notícias
    Os últimos acontecimentos para você ficar atualizado
    Mais
    Notícias
    Freepik
    A memorização na consolidação da aprendizagem
    24 de junho de 2022
    Humanware
    29 de agosto de 2022
    Como alfabetizar emocionalmente?
    29 de julho de 2024
    Últimas notícias
    O que são futuros regenerativos e como trabalhar o conceito no contexto da educação brasileira?
    14 de janeiro de 2025
    Pátios, canteiros e quintais: que moda é essa?
    18 de setembro de 2024
    Educação e seus desafios para uma reestruturação real e necessária para a contemporaneidade
    18 de setembro de 2024
    O empoderamento de mulheres com deficiência começa na escola
    18 de setembro de 2024
  • Revista Linha Direta
  • Sinepe em Ação
    Sinepe em AçãoMais
    Educação em Pauta – Edição 123
    12 de dezembro de 2022
    O papel da escola para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente
    7 de setembro de 2022
    Em tempo de crise, estratégias para prevenir e gerir a inadimplência educacional
    7 de setembro de 2022
    Dados da educação brasileira apontam (mais uma vez) desafio nacional para o futuro da sociedade
    7 de setembro de 2022
    Sinepe/ES integra o projeto #SerEleitor
    7 de setembro de 2022
  • Contato
Lendo: O setembro amarelo provocando reflexões sobre o  péssimo hábito de viver se comparando aos outros
Aa
Aa
LD DigitalLD Digital
Search
  • Quem somos
  • Notícias
  • Revista Linha Direta
  • Sinepe em Ação
  • Contato
Siga-nos
Para a vida

O setembro amarelo provocando reflexões sobre o  péssimo hábito de viver se comparando aos outros

Psicanalista lembra que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos peculiares

By Andréa Ladislau 7 min de leitura
Freepik
Compartilhe

No momento em que retomamos discussões e reflexões sobre a prevenção do suicídio, neste setembro amarelo, temos importantes apontamentos a serem observados.  Lembrando que um dos principais deles é não se esquecer de que, pensar na prevenção do suicídio e em ajudar a impedir potenciais candidatos de tirar sua vida, deve ser feito ao longo dos 365 dias do ano. A cada minuto alguém pode estar entrando em estado de total desespero, desamparo e depressão, a ponto de enxergar apenas o suicídio como uma solução definitiva e cruel para aninhar sua angústia.

Uma situação dramática como essa aponta um fator que, com o advento tecnológico e as inovações de redes sociais fica muito mais evidente: a necessidade que o ser humano possui em estar sempre comparando sua vida com a dos outros, diante das exposições jogadas e expostas nas mídias.

Comparar-se é natural, pois estamos em constante busca de critérios para julgar o certo e o errado. Buscamos referências a todo custo. E as redes sociais nos proporcionam isso com muita facilidade, já que se apresenta como um território bem fértil para adventos comparativos.

Mas a maior questão é que, devemos nos conscientizar de que existe o lado bom e o lado ruim de tudo. Lembra da história de que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa? Não. Ela não é.

O que ocorre é que as redes sociais só demonstram o que o outro deseja mostrar. A parte que lhe importa. Nem sempre aquela pessoa da foto, com o sorriso mais lindo em um dia ensolarado, está mesmo tão feliz como está aparentando. O que se passa dentro de cada um não pode ser genuinamente evidenciado de forma real. Cada um possui uma individualidade e vive um determinado contexto particular.

Portanto, o maior cuidado que devemos tomar é buscar entender que a internet é uma vitrine irreal. Se a comparação for desigual, certamente, o indivíduo que já se encontra fragilizado ou depressivo por qualquer que seja o motivo, poderá ter sua autoestima afetada, a partir da criação de falsas expectativas e falsas ilusões. Corre o risco de entrar em um processo de negação de sua própria realidade, recusa de sua trajetória individual e estará sujeito a deixar de trabalhar os mecanismos de ponderação de sua essência.

Na prática, quando ficamos limitados a ver a vida do outro por um único ponto de vista, somos tentados a entrar em armadilhas ilusórias que alimentam apenas o que nos convém. Fortalece os desejos fantasmagóricos que temos em mente, contribuindo para que possamos nos sentir mais inferiorizados, sem ter o discernimento de enxergar que todos temos bons e maus momentos. Situações alegres, positivas, mas também difíceis e angustiantes. E está tudo bem. Isso é perfeitamente normal.                                                                      

E aqui entra a necessidade, em muitos casos, de se tirar a própria vida, movido por uma tentativa frustrada de evidenciar uma tristeza instalada e mal compreendida. Tristeza que dói. E o ato de suicídio é exatamente uma infeliz decisão de se eliminar essa dor. Portanto, ao perceber que as conquistas do outro estão criando empecilhos para que você consiga criar e valorizar seus próprios passos, ligue seu botão de alerta.

Conscientize-se de que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos muito peculiares. Desejos, metas e conquistas são inerentes a todos. E se o outro consegue, você também pode conseguir. É importante avaliar e refletir o que possa estar lhe impedindo de ter um olhar mais crítico para perceber o que o afasta de sua felicidade. Só quando nos organizamos por dentro é que as coisas começam a tomar forma e a caminhar de vez, em todos os sentidos de nossa vida.

E como mudar essa energia? Como alterar esses pensamentos limitantes? Saiba que uma situação não pode ser mudada apenas se enchendo de certezas negativas. Ao se comparar com os outros, ninguém está te julgando mais do que você mesmo.

Fato é que estamos comprometidos com situações que podem nos impedir de seguir em uma busca por uma mente mais saudável.  Buscamos respostas e nem sempre as encontramos de imediato.

Portanto, encare sua própria mudança interna. Não se compare a ninguém. Somos seres divergentes. Lições, experiências, necessidades e trajetórias diferentes.

O outro não é tão grande e especial assim como lhe parece. Não se sinta insignificante ou menor com aquilo que está sendo exposto em uma rede social. Aprenda a lidar com seus defeitos, pois estes temos todos, até mesmo o carinha mais feliz da internet. Aquele que parece perfeito e esbanja felicidade a todo minuto, mas que lá no mais profundo do íntimo pode estar tão destruído emocionalmente que não demonstra, não verbaliza ou mesmo não busca ajuda profissional.

Veste apenas uma máscara irreal e fica preso a seus sabotadores. Lidamos com dificuldades diariamente e disso ninguém escapa. Fuja da tentação de entrar na desilusão imposta por um “feed” perfeito que retrata apenas melhores momentos com filtros aplicados.

Portanto, valorize sua vida. Valorize cada dor, cada dúvida e cada conquista. Aprenda que é permitido crescer tanto com as coisas boas, quanto com as ruins que acontecem conosco. Tirar a vida por se sentir inferiorizado não o tornará vencedor. Será vitorioso ao conseguir reconhecer suas falhas, suas forças e dentro desse cenário poder promover um autoconhecimento que lhe permita ressaltar suas qualidades e evidenciar o que tem de melhor. Não meça sua vida pela régua dos outros. Lamentar aquilo que não se tem é uma forma de desperdiçar o que já possui de melhor. Sua vida importa e muito.

Pense nisso e vida cada mais feliz e realizado, perseguindo seus objetivos e conquistando seus espaços merecidos.

Você também pode gostar

A história de Ana é uma tragédia de erros e escolhas infelizes

Como ter sucesso em vestibulares e concursos

Bullying e Cyberbullying agora são tipificados como crime

Como manter os hábitos alimentares das crianças durante as férias escolares?

Férias escolares: Mix e Selecta ensinam a garotada a fazer biscoitos decorados

MARCADA: autoconhecimento, autoestima, carreira, para a vida, psicanálise, setembro amarelo
Andréa Ladislau 14 de setembro de 2022
By Andréa Ladislau
Psicanalista

Siga-nos

Facebook Curtir
Instagram Follow
Youtube Assine

Últimas Notícias

O que são futuros regenerativos e como trabalhar o conceito no contexto da educação brasileira?
Pátios, canteiros e quintais: que moda é essa?
Educação e seus desafios para uma reestruturação real e necessária para a contemporaneidade
O empoderamento de mulheres com deficiência começa na escola
A criança e a leitura

Leia também

EducaçãoPara a vida

A história de Ana é uma tragédia de erros e escolhas infelizes

Jacir Venturi Jacir Venturi 29 de julho de 2024
ConhecimentoEducaçãoPara a vida

Como ter sucesso em vestibulares e concursos

Jacir Venturi Jacir Venturi 29 de julho de 2024
EducaçãoPara a vida

Bullying e Cyberbullying agora são tipificados como crime

Jacir Venturi Jacir Venturi 29 de julho de 2024

SIGA-NOS

Notícias

E-mail para contato
[email protected]
Todos os direitos reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Esqueci minha senha...