LD DigitalLD DigitalLD Digital
  • Quem somos
  • Notícias
    Notícias
    Os últimos acontecimentos para você ficar atualizado
    Mais
    Notícias
    Dizer “Não” também é uma maneira de educar
    20 de abril de 2023
    O quanto é eficaz “estudar por questões”?
    28 de abril de 2023
    Como ter sucesso em vestibulares e concursos
    29 de julho de 2024
    Últimas notícias
    O que são futuros regenerativos e como trabalhar o conceito no contexto da educação brasileira?
    14 de janeiro de 2025
    Pátios, canteiros e quintais: que moda é essa?
    18 de setembro de 2024
    Educação e seus desafios para uma reestruturação real e necessária para a contemporaneidade
    18 de setembro de 2024
    O empoderamento de mulheres com deficiência começa na escola
    18 de setembro de 2024
  • Revista Linha Direta
  • Sinepe em Ação
    Sinepe em AçãoMais
    Educação em Pauta – Edição 123
    12 de dezembro de 2022
    O papel da escola para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente
    7 de setembro de 2022
    Em tempo de crise, estratégias para prevenir e gerir a inadimplência educacional
    7 de setembro de 2022
    Dados da educação brasileira apontam (mais uma vez) desafio nacional para o futuro da sociedade
    7 de setembro de 2022
    Sinepe/ES integra o projeto #SerEleitor
    7 de setembro de 2022
  • Contato
Lendo: As habilidades podem e devem ser desenvolvidas
Aa
Aa
LD DigitalLD Digital
Search
  • Quem somos
  • Notícias
  • Revista Linha Direta
  • Sinepe em Ação
  • Contato
Siga-nos
Para a vida

As habilidades podem e devem ser desenvolvidas

Os desempenhos escolar, acadêmico e profissional são potencializados por habilidades socioemocionais

By Jacir Venturi 5 min de leitura
Compartilhe

Aqueles que desenvolvem adequadamente as chamadas soft skills (habilidades comportamentais) duplicam seu rendimento nas hard skills (habilidades técnicas), aponta um estudo desenvolvido pela McKinsey & Company, renomada consultoria empresarial americana. Em outras palavras, os desempenhos escolar, acadêmico e profissional são potencializados por habilidades socioemocionais como criatividade, pensamento crítico, empatia, afeto, tolerância, colaboração, resiliência, positividade, liderança, comunicação interpessoal, gestão do tempo, resolução de problemas etc.

Desse modo, não foi coincidência quando, na atmosfera de bits e bytes do Vale do Silício – onde estivemos há poucos meses, em visita oficial a nove empresas que desenvolvem conteúdos e produtos educacionais – a expressão mais ouvida por nós foi soft skills. O recado é eloquente em meio a tanta tecnologia: o desenvolvimento cognitivo é importante, porém o ambiente abundante em habilidades socioemocionais traz produtividade, felicidade e inovação. De fato, o Silicon Valley é apontado por pesquisas como a região dos EUA mais feliz para se trabalhar, com o menor índice de criminalidade e maior diversidade étnica – cerca de 40% dos que lá trabalham provêm de mais de 60 países.

 O recado é eloquente em meio a tanta tecnologia: o desenvolvimento cognitivo é importante, porém o ambiente abundante em habilidades socioemocionais traz produtividade, felicidade e inovação

Jacir J. Venturi

Até a década de 1980 reinavam absolutos os testes de QI (Quociente de Inteligência) para mensurar a aptidão acadêmica dos estudantes ou o potencial dos funcionários de uma empresa, razão pela qual quem tinha QI aquém de 80 era alvo de pilhérias e bullying. Foi então que surgiu a Teoria das Inteligências Múltiplas, tendo à frente Howard Gardner, professor e psicólogo da Universidade de Harvard, que investiu sua “ira santa” contra os testes de QI, e uma significativa transformação aconteceu na psicologia da aprendizagem e, mais tarde, no ambiente corporativo.

Os testes de QI, criados em 1905 pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet, basicamente mensuravam as aptidões linguísticas, motoras e de raciocínio lógico. Gardner, por sua vez, deu novo enfoque a essas três habilidades e propôs mais seis: interpessoal, intrapessoal, artística, espacial e, mais recentemente, a naturalista e a existencial, hoje incorporadas e valorizadas nos mundos acadêmico e corporativo, conquanto o maior mérito de Gardner foi reconhecer como tipos de inteligência a interpessoal (empatia, capacidade de se relacionar bem com outras pessoas, liderança etc.) e a intrapessoal (virtudes, autoconhecimento, ética etc.). Destas decorrem avanços, mas em boa parte não passam por variações semânticas.

A teoria gardneriana tem por fulcro duas premissas básicas: as pessoas são dotadas de inteligências diferentes (as nove já enunciadas) e, apesar de admitida a herança genética, elas podem e devem ser desenvolvidas – por estímulos do ambiente, família, escola e esforço pessoal. Todos temos potencialidades e limitações. Einstein, por exemplo, foi reprovado nas disciplinas de Humanas, quando buscou o ingresso na Escola Politécnica de Zurique, porém conseguiu a vaga pelo elevado desempenho em matemática e física. Picasso, por sua vez, foi um péssimo aluno nas disciplinas de Exatas, porém um gênio nas habilidades artísticas. Assim, Goethe se faz oportuno quando afirma que “nem todos os caminhos são para todos os caminhantes”.

A teoria gardneriana tem por fulcro duas premissas básicas: as pessoas são dotadas de inteligências diferentes (as nove já enunciadas) e, apesar de admitida a herança genética, elas podem e devem ser desenvolvidas – por estímulos do ambiente, família, escola e esforço pessoal

Jacir J. Venturi

Gardner esteve em Curitiba, em 2009, a convite da Universidade Positivo, e fui agraciado como um dos cem educadores convidados. Afável e empático, o seu primeiro gesto antes de iniciar a palestra foi abrir as cortinas e saudar o sol ainda titubeante daquela congelante manhã de inverno curitibano. E, ao final, quando lhe perguntaram qual a habilidade mais admirada no mundo contemporâneo, deu-nos a impressão de que hesitou como se tivesse que escolher, entre as nove filhas, a mais bela. Porém, não ficamos sem resposta: “é a combinação do pensamento lógico com a capacidade de lidar com as pessoas”. E finalizou: “inteligência é a capacidade de resolver problemas”.

Você também pode gostar

A história de Ana é uma tragédia de erros e escolhas infelizes

Como ter sucesso em vestibulares e concursos

Bullying e Cyberbullying agora são tipificados como crime

Como manter os hábitos alimentares das crianças durante as férias escolares?

Férias escolares: Mix e Selecta ensinam a garotada a fazer biscoitos decorados

MARCADA: habilidades socioemocionais, para a vida, soft skills, Teoria das Inteligências Múltiplas, teoria gardneriana
Jacir Venturi 29 de junho de 2022
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga-nos

Facebook Curtir
Instagram Follow
Youtube Assine

Últimas Notícias

O que são futuros regenerativos e como trabalhar o conceito no contexto da educação brasileira?
Pátios, canteiros e quintais: que moda é essa?
Educação e seus desafios para uma reestruturação real e necessária para a contemporaneidade
O empoderamento de mulheres com deficiência começa na escola
A criança e a leitura

Leia também

EducaçãoPara a vida

A história de Ana é uma tragédia de erros e escolhas infelizes

Jacir Venturi Jacir Venturi 29 de julho de 2024
ConhecimentoEducaçãoPara a vida

Como ter sucesso em vestibulares e concursos

Jacir Venturi Jacir Venturi 29 de julho de 2024
EducaçãoPara a vida

Bullying e Cyberbullying agora são tipificados como crime

Jacir Venturi Jacir Venturi 29 de julho de 2024

SIGA-NOS

Notícias

E-mail para contato
[email protected]
Todos os direitos reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Esqueci minha senha...