LD DigitalLD DigitalLD Digital
  • Quem somos
  • Notícias
    Notícias
    Os últimos acontecimentos para você ficar atualizado
    Mais
    Notícias
    Freepik
    A memorização na consolidação da aprendizagem
    24 de junho de 2022
    Humanware
    29 de agosto de 2022
    Como alfabetizar emocionalmente?
    29 de julho de 2024
    Últimas notícias
    O que são futuros regenerativos e como trabalhar o conceito no contexto da educação brasileira?
    14 de janeiro de 2025
    Pátios, canteiros e quintais: que moda é essa?
    18 de setembro de 2024
    Educação e seus desafios para uma reestruturação real e necessária para a contemporaneidade
    18 de setembro de 2024
    O empoderamento de mulheres com deficiência começa na escola
    18 de setembro de 2024
  • Revista Linha Direta
  • Sinepe em Ação
    Sinepe em AçãoMais
    Educação em Pauta – Edição 123
    12 de dezembro de 2022
    O papel da escola para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente
    7 de setembro de 2022
    Em tempo de crise, estratégias para prevenir e gerir a inadimplência educacional
    7 de setembro de 2022
    Sinepe/ES integra o projeto #SerEleitor
    7 de setembro de 2022
    Educação ambiental: a escola pode fazer mais?
    5 de setembro de 2022
  • Contato
Lendo: Dados da educação brasileira apontam (mais uma vez) desafio nacional para o futuro da sociedade
Aa
Aa
LD DigitalLD Digital
Search
  • Quem somos
  • Notícias
  • Revista Linha Direta
  • Sinepe em Ação
  • Contato
Siga-nos
Sinepe DF

Dados da educação brasileira apontam (mais uma vez) desafio nacional para o futuro da sociedade

By Marcos Scussel 7 min de leitura
Compartilhe

Os dados do Censo Escolar 2021, divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), acenderam algumas luzes de alerta no painel de controle da educação nacional. Informações sobre matrículas, evasão, docentes e instituições são uma parte importante, porém insuficiente para uma leitura coerente do complexo cenário da Educação Básica brasileira. Quando outros dados sobre aprendizagem se somarem a esses, será possível uma leitura mais completa da realidade das escolas e da educação. Ainda preliminares, os dados sobre aprendizagem remetem ao contexto, já precário de nossa realidade, diante da educação mundial.

Há uma dificuldade da coleta dos dados e da leitura coerente das informações, sendo desafiador pensar e implementar soluções afetivas e efetivas para a educação. Uma crise sempre pode e deve ser vista por diferentes ângulos. O curioso e fascinante é a possibilidade de oportunidades que a crise pode proporcionar, quando se consegue fazer a leitura coerente do contexto, somado a forças em prol do objetivo comum. E qual seria esse objetivo? O desenvolvimento humano e da sociedade, por meio da educação.

O Censo Escolar demostrou que houve uma redução significativa de matrículas na Educação Básica de 2019 para 2021. Em 2019, havia 47.874.246 matrículas; em 2020, 47.295.294 e, em 2021, uma redução de 1.205.845 em comparação a 2019, totalizando 46.668.401 matrículas. Em 2021, cerca de 1,4 milhão de estudantes de 5 a 17 anos não frequentaram a escola.

O maior impacto foi na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental que, juntos, somaram 1.138.226 matrículas a menos em relação a 2019. Das mais de 600 mil crianças não matriculadas na Educação Infantil, 95% estavam na rede particular. Houve queda de 21,6% de matrículas na rede privada, enquanto, na rede pública, de 2,3%; um segmento que vinha crescendo até 2019, conforme dados dos censos anteriores.

O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, com objetivos para serem alcançados ao longo de 10 anos, traz em uma de suas metas atender 50% das crianças em idade de creche e 100% na idade de pré-escola. Ou seja, os dados sobre matrículas nesse período da pandemia aumentam ainda mais o desafio de atingir tais números.

No Ensino Fundamental, essa diferença foi de mais de 400 mil matrículas, sendo que nos anos iniciais chegou a quase 500 mil. Nos anos iniciais, mais de 50% dessa redução foi na escola particular, ficando mais acentuada nos primeiros anos e diminui o percentual nas séries seguintes. Nos anos finais, houve aumento de mais de 70 mil matrículas em relação a 2019. E cerca de 50% dessas foram na rede particular.

Já no Ensino Médio houve um aumento de mais de 300 mil matrículas de 2019 a 2021. Porém, na 1ª série desse segmento, é possível perceber uma redução de 230 mil matrículas nesse período. As matrículas na rede privada se mantiveram durante a pandemia (de 2019 a 2021). Esse é um dos segmentos da educação que menos sofreu com o impacto do fechamento das escolas, seja pela autonomia do estudante e/ou pela facilidade de acesso a recursos tecnológicos para a aprendizagem.

Esses números sinalizam um movimento de migração entre rede particular e rede pública e, também, uma certa evasão – os dados publicados não mostram em qual rede a evasão foi maior. Onde estão os estudantes? Será que retornaram para as escolas em 2022? O que o censo de 2022 mostrará? A aprendizagem avançou?

No primeiro ano da pandemia (2020), houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever. O estudo publicado em fevereiro de 2021, pela ONG Todos Pela Educação, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo IBGE, mostra o aumento do percentual de 25,1% em 2019 para 40,8% em 2021. Isso significa 1 milhão de crianças a mais que não sabem ler e escrever nessa faixa etária. Esse é um dos impactos já observáveis da pandemia da covid-19 na alfabetização de crianças brasileiras.

A taxa de aprovação dos estudantes em 2020 em todas as séries é significativamente superior, comparada a 2019. Porém o contexto da pandemia permitiu certas adaptações no processo de ensino e de avaliação, logo uma maior taxa de aprovação não significa uma maior aprendizagem. Diferentes estratégias e ferramentas foram adotadas no desenvolvimento de atividades de ensino-aprendizagem durante a pandemia, assim como diferentes instrumentos de avaliação.

Outro dado, também importante, a ser utilizado como indicador comparativo no futuro, é o impacto da diferença de tempo em que as escolas ficaram fechadas. Alguns estados e cidades retomaram as atividades presenciais antes, outras, muitos meses depois. Será que as escolas que retornaram presencialmente antes conseguirão apresentar melhores resultados acadêmicos e de aprendizagem? O desenvolvimento emocional e social foi potencializado com as atividades e o convívio presencial nas escolas. Resta saber o impacto intelectual.

Para análise dos dados, vários fatores e variantes são importantes, incluindo os dados de 2022. Com isso, no próximo Censo e nas próximas avaliações nacionais, será possível o cruzamento de mais informações. No entanto o que os números atuais sinalizam são possíveis caminhos para reverter esse cenário. As crianças e os jovens não podem ser penalizados por isso.

É preciso agir com serenidade e urgência. Pensar, planejar e implementar novas políticas públicas com metas de curto, médio e longo prazo para escolas públicas e particulares, para a educação no Brasil. Ao se pensar na contribuição das escolas particulares para a sociedade, seja com a desoneração do Estado, seja na qualificação dos docentes e/ou nos resultados acadêmicos, não seria prudente pensar em um Pacto Nacional pela Educação? Fica a (pro)vocação!

Você também pode gostar

Como a IA pode ser utilizada corretamente na educação básica?

O papel da escola para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente

Em tempo de crise, estratégias para prevenir e gerir a inadimplência educacional

Sinepe/ES integra o projeto #SerEleitor

Educação ambiental: a escola pode fazer mais?

MARCADA: Censo Escolar, Educação Básica, sindicato, sinepe df, Sinepe em Ação
Marcos Scussel 1 de julho de 2022
By Marcos Scussel
Vice-presidente do Sinepe/DF e diretor do Colégio Marista João Paulo II

Siga-nos

Facebook Curtir
Instagram Follow
Youtube Assine

Últimas Notícias

O que são futuros regenerativos e como trabalhar o conceito no contexto da educação brasileira?
Pátios, canteiros e quintais: que moda é essa?
Educação e seus desafios para uma reestruturação real e necessária para a contemporaneidade
O empoderamento de mulheres com deficiência começa na escola
A criança e a leitura

Leia também

EducaçãoInovação

Como a IA pode ser utilizada corretamente na educação básica?

Jaime Ribeiro Jaime Ribeiro 31 de janeiro de 2024
Sinepe DF

O papel da escola para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente

Ana Elisa Dumont de Oliveira Resende Ana Elisa Dumont de Oliveira Resende 7 de setembro de 2022
Sinepe DF

Em tempo de crise, estratégias para prevenir e gerir a inadimplência educacional

Ana Elisa Dumont de Oliveira Resende Ana Elisa Dumont de Oliveira Resende 7 de setembro de 2022

SIGA-NOS

Notícias

E-mail para contato
[email protected]
Todos os direitos reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Esqueci minha senha...