A missão de vida da professora aposentada, mentora, consultora e palestrante de autodesenvolvimento e de desenvolvimento humano, Heloiza Ronzani, sempre foi ajudar as pessoas a despertar o seu potencial interior, desenvolvendo autoconfiança para serem mais felizes. Com esse intuito escreveu, em parceria com seu esposo, Dwight Ronzani, o livro “Força Interior: única fonte de realização possível – Decida que precisa mudar, eleve sua autoconfiança e seja a pessoa que nasceu para ser”, recém-publicado pela Editora Gente.
“Minha maior intenção ao escrever o livro foi compartilhar com o leitor diferentes situações inspiradoras, promovendo um aprendizado não apenas teórico, como também verdadeiramente prático e realizador”, afirma Heloiza. De fato, em sua obra, logo na introdução, a autora nos avisa que o grande diferencial de seu livro é que através dele o leitor “aprenderá a realizar”. É prático também porque, após o término de cada capítulo, há atividades para que os leitores exercitem o que depreenderam da leitura.
Heloiza conta que desde jovem já se preocupava e se comovia com o fato de que muitas pessoas, mesmo com um rico potencial, arrastavam-se na vida, sujeitando-se a uma existência acanhada e lastimável. Para a autora, ninguém deve se contentar com esse tipo de vida, almejando sempre buscar a plenitude. Nesse sentido, é necessário, segundo ela, a prática do autoconhecimento, para compreender limitações e forças, ampliando possibilidades, em busca um novo formato de vida e mentalidade.
De início, Heloiza aplicou este conceito em si própria. “Busquei no ato de conhecer a mim mesma, a orientação necessária para um desenvolvimento interno que pudesse refletir o externo”, conta. Posteriormente, resolveu estimular o mesmo despertar em outras pessoas, “para que cada uma gerasse satisfação e realização para si mesma, levando-se a crescer”.
Professora de escola pública, lecionando para adolescentes, a quem via como inspiração e desafio, Heloiza formou um grupo com jovens interessados em se tornarem estudantes mais centrados. O intuito era de que, através do autoconhecimento, eles compreendessem melhor suas potencialidades, passassem a acreditar mais em si mesmos e melhorassem seus resultados escolares.
E objetivo foi alcançado. De acordo com a autora, os alunos que perseveraram conquistaram os resultados que buscavam, ligados diretamente à aprovação no período escolar, mas, acima de tudo, adquiriram uma nova postura diante da vida. “Eles entenderam que dentro de si estava o grande potencial, disponível para ser ativado a qualquer momento. É o que denominamos de força interior, que desenvolvemos através do autoconhecimento e da autoconfiança para vencer as limitações”, declara.
Com seu livro “A Força Interior: única fonte de realização possível”, Heloiza pretende alcançar muito mais adolescentes com seus ensinamentos, e não apenas eles, mas todas as pessoas que necessitam ser motivadas para aprenderem a se valorizar e alcançarem o seu real e verdadeiro potencial. “Convido vocês a seguir com esta leitura e perceber o quanto é possível fazer por si e o quanto seu potencial é grande”, diz a autora.
Com esse intuito, no primeiro capítulo do livro, a autora faz um pedido a quem busca a obra como fonte de inspiração e motivação: “Não deixe a dor crônica dominar você”. A escritora explica que a dor e o estresse que acometem muitas pessoas no mundo podem ser reduzidos por meio de mudanças de hábitos. Conforme ela, a fim de buscar alívio para a frustração que leva a desmotivação, o ser humano necessita “colocar a autoconsciência em prática para perceber que o problema maior não está nos outros, mas em nós, que o carregamos de maneira inadequada”. Assim, Heloiza destaca a importância de pensa e agir de forma positiva para enfraquecer, vencer e superar as dores.
No segundo capítulo, denominado “O mal do século”, a autora busca explicar a fonte da insatisfação que acomete boa parte da população mundial. Segundo Heloiza, uma das causas está relacionada à aceleração do processo de crescimento mundial, arraigada à globalização. “A fraqueza de não conseguir cumprir devidamente as tarefas em função do desgaste emocional é o que deixa as pessoas estagnadas”, diz. A professora pondera, contudo, que o ser humano tem dentro de si orientações que podem levá-lo a superar a dor e a insatisfação. “Muitas vezes, a dor e a insatisfação nos motivam a sermos mais fortes para descobrir a força e o poder que temos dentro de nós”, diz.
No terceiro capítulo, a autora se debruça mais profundamente sobre a força do autoconhecimento, fundamental à vida humana. “Ao procurarmos conhecer e entender os porquês, desenvolver a capacidade de olhar para dentro e valorizar virtudes e dons, podemos alcançar uma vida mais leve e realizada, implementando nosso propósito”, garante. Heloiza afirma que vale a pena investir no autoconhecimento para combater o desânimo e a fraqueza que minam qualquer empreitada. A escritora ressalta ainda a importância da autoestima para obter mais confiança nos valores, crenças e potencial interno.
Na busca pelo autoconhecimento, conscientizar-se das próprias limitações é tarefa primordial. Por isso, Heloiza faz disto o tema do quarto capítulo de seu livro. “É preciso conhecer as limitações em detalhes para romper a zona de conforto”, diz. A autora ensina ainda como vencer as crenças limitantes, como realinhar situações desagradáveis e como evitar o jogo do medo, destacando a importância da identificação das causas dos comportamentos ruins e da aceitação como primeiro passo para a superação dos limites.
“Entendido o que precisa mudar, é chegado o momento de definir o que mudar”, diz Heloiza. Assim, no quinto capítulo, a autora oferece alguns exemplos de características indesejáveis, que costumam incomodar e interferir no bem-estar ou romper com a harmonia interior de grande parte das pessoas. Entre elas estão: egocentrismo, impaciência, impulsividade, intolerância, pessimismo e resistência a mudanças. Conforme Heloiza, ao refletirmos sobre aquilo que não nos faz bem e queremos mudar em nós mesmos, contribuímos para o nosso progresso rumo à introspecção e engradecemos nossa vida, já que “o nosso bem-estar é uma extensão do autoconhecimento”.
O capítulo seis trata do condicionamento de novas habilidades, atitude sem a qual não é possível que haja transformação. “As mudanças só acontecem por arte e graça do empenho, da atenção, da dedicação e do esforço de cada um. Por isso, condicionar novos hábitos se torna imprescindível”, diz a autora destacando que os pilares específicos para a mudança são: força da vontade, ordem e o controle.
“Tudo fica mais fácil à medida que desenvolvemos o emocional”, declara Heloiza. Nesse sentido o sétimo capítulo do livro é dedicado à gestão das emoções. A escritora argumenta que uma emoção não pode ser suprimida, mas deve ser controlada. “Uma emoção malconduzida compromete a estabilidade, sendo passível de nos causar malefícios pessoais. A procura do equilíbrio é indispensável e a recompensa é enorme”, diz.
O capítulo oito aborda a importância de levar a cabo as mudanças através do empreendedorismo. Heloiza ressalta a importância da força interior para este fim. “O ser humano é a mola mestra para desenvolver um negócio. Por ser inteligente e inspirador, capaz de falar bem e influenciar pessoas, torna-se ele mesmo um diferencial competitivo”, diz. Segundo a autora, para que a empreitada seja bem-sucedida, é necessário propósito e método, compromisso e responsabilidade e desenvolvimento e condicionamento de habilidades, mapeando competências.
No nono capítulo, Heloiza aborda a autoconfiança, sentimento que “leva a pessoa crer na própria potencialidade, capacitando-a com disposição para tentar coisas novas e enfrentar sem temores os desafios da existência”. Para que autoconfiança seja adicionada ao rol de habilidades, é preciso que ela faça parte da rotina mental. Segundo a autora, todo o hábito que sabote a autoconfiança deve ser suprimido, sendo substituído por hábitos que a fortaleçam. “As armas do autoconfiante são pensamentos, comportamentos e atitudes positivas. Sempre. Cultivados diariamente como sementes deitadas em solo fértil, sem dúvida, germinarão”, diz.
O décimo e último capítulo é a celebração de tudo que foi ensinado na obra e uma rememoração. Como ato simbólico, Heloiza convida os leitores a sorver juntos cálices de felicidade, materializados nos comportamentos que precisam ser adotados de agora em diante para que tenham uma vida mais plena e satisfatória. Ao todo são doze cálices a serem sorvidos e brindados e por meio deles, ela nos lembra da importância de ser responsável pela própria vida, da consciência plena sobre o propósito, de observar bem a natureza do conteúdo dos pensamentos, de priorizar o pensar positivo, da autoestima como requisito básico para uma existência satisfatória etc.
O último conselho de Heloiza, lembrando que sua obra, não obstante útil para todas as pessoas que desejam despertar seu potencial adormecido, dialoga sobretudo com jovens em formação, é sobre a necessidade de ter grande zelo antes da utilização das palavras. “Elas têm superpoder. Aprimore seu vocabulário e aprimorará sua vida”, conclui.